Tempo da Quaresma e da
Páscoa
A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de
Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos o Ano
Litúrgico que foi se organizado para manter viva a memória do Ressuscitado na
vida de cada pessoa e de cada comunidade.
O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no
decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes
e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102).
Tempo da Quaresma
É o tempo de retomar o caminho do
evangelho, tempo de reavivar o primeiro amor e, nos preparar para a renovação
das promessas batismais na Vigília Pascal. É tempo de renovação, de conversão, de
“morte ao pecado”,para que possamos ressurgir para uma vida nova com Cristo na
sua Páscoa.
- A quaresma inicia na quarta feira de cinzas e vai
até a missa da Ceia do Senhor com a qual se inicia o tríduo pascal.
- São 40 dias em que somos convidados a viver o mistério de Jesus no
deserto, na oração pessoal e comunitária, escutando a palavra de Deus,
deixando que purifique a nossa fé e nos afaste de tudo o que nos impede de
viver a radicalidade do discipulado.
- Também o povo de Deus fez
esta experiência de deserto para na terra prometida.
Tempo
de jejum:
- Apresentado nas Escrituras e
na tradição das comunidades como gesto da liberdade dos filhos e
filhas de Deus e como sinal da espera vigilante do Senhor. Sinal de
um caminho de “verdadeira conversão”.
. Tempo de caridade:
No Brasil, A Campanha da
Fraternidade, com o tema “Fraternidade
e Tráfico Humano” e com o lema “É
para a Liberdade que Cristo nos Libertou”,
(Gl 5.1). onde refletimos a respeito do tráfico humano em suas várias
formas e um alerta a sociedade sobre esse grande problema.
- Lembretes, sugestões:
. Salmos característicos da quaresma:
. Cantos:
Somente os do volante mensal, pois
a comunidade irá passar a acompanhar as celebrações.
. Integrar a Campanha da Fraternidade nas
Celebrações. (Cantos, Cruz, Cartazes, etc)
. A cor litúrgica é o roxo. O espaço da celebração fica mais despojado,
sem flores (menos no quarto domingo).
. Os
instrumentos musicais ficam reservados apenas para acompanhamento
dos cantos litúrgicos.
. O
que predomina é o silêncio, como um convite à oração.
. O
ato penitencial pode receber um destaque maior como anúncio da
misericórdia de Deus. Pode ser enriquecido com o rito de aspersão da água
recordando o nosso batismo.
. A
cruz ganha destaque. Pode entrar na procissão de entrada todos os
domingos. As celebrações da penitência e da via-sacra ocupam um lugar
importante neste tempo. (As
equipes, combinar com o celebrante)
Durante a liturgia quaresmal, as leituras bíblicas, cânticos e orações, gestos e
silêncios ressoam em nós como convite à conversão. Fazendo memória da salvação que
já se realizou em Cristo pelo batismo, somos chamados/as a perceber o que
nos falta para viver de acordo com essa salvação. As imagens que aparecem na
liturgia quaresmal falam de renascer, o que implica morrer à maneira do
grão de trigo que para dar fruto terá que morrer no chão. Por isso, a cruz
é o segredo do amo que se torna capaz de dar a vida. O amor, a qualquer preço,
é um testemunho capaz de gerar a vida.
O Tríduo Pascal:
O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição resplandece como ápice de
todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade da Páscoa goza no ano litúrgico a
mesma culminância do domingo em relação à semana.
A Vigília Pascal, na noite santa em que o
Senhor ressuscitou, seja considerada a “mãe de todas as vigílias”, na qual a
Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.
A vigília é o ponto alto do ano
litúrgico.
Tempo da Páscoa:
Cinquenta
dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam
celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um
grande domingo”.
Os domingos deste tempo são chamados, depois
do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O
domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias.
Os oito primeiros dias do tempo pascal formam
a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor.
No quadragésimo dia depois da Páscoa
celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é transferida para o
domingo seguinte, ocupando assim o VII domingo de Páscoa
Pastoral da
Liturgia
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