FORMAÇÃO: QUARESMA E PÁSCOA;190214

Tempo da Quaresma e da Páscoa

A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos o Ano Litúrgico que foi se organizado para manter viva a memória do Ressuscitado na vida de cada pessoa e de cada comunidade. 
O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102). 

Tempo da Quaresma 
        É o tempo de retomar o caminho do evangelho, tempo de reavivar o primeiro amor e, nos preparar para a renovação das promessas batismais na Vigília Pascal. É tempo de renovação, de conversão, de “morte ao pecado”,para que possamos ressurgir para uma vida nova com Cristo na sua Páscoa. 
  • A quaresma inicia na quarta feira de cinzas e vai até a missa da Ceia do Senhor com a qual se inicia o tríduo pascal.
  • São 40 dias em que somos convidados a viver o mistério de Jesus no deserto, na oração pessoal e comunitária, escutando a palavra de Deus, deixando que purifique a nossa fé e nos afaste de tudo o que nos impede de viver a radicalidade do discipulado.
  • Também o povo de Deus fez esta experiência de deserto para na terra prometida.

Tempo de jejum:
  • Apresentado nas Escrituras e na tradição  das comunidades como gesto da liberdade dos filhos e filhas   de Deus e como sinal da espera vigilante do Senhor. Sinal de um caminho de “verdadeira conversão”.  
. Tempo de caridade:
    No Brasil, A Campanha da Fraternidade, com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e com o lema “É para a Liberdade que Cristo nos Libertou”,  (Gl 5.1). onde refletimos a respeito do tráfico humano em suas várias formas e um alerta a sociedade sobre esse grande problema.   
     
  • Lembretes, sugestões:
 . Neste tempo não se canta o glória nem o aleluia, exceto nas festas em que é prescrito.
. Salmos característicos da quaresma:
. Cantos: Somente os do volante mensal, pois a comunidade irá passar a acompanhar as celebrações.
. Integrar a Campanha da Fraternidade nas Celebrações. (Cantos, Cruz, Cartazes, etc)
 . A cor litúrgica é o roxo. O espaço da celebração fica mais despojado, sem flores (menos no quarto domingo).
. Os instrumentos musicais ficam reservados apenas para acompanhamento dos cantos litúrgicos.
. O que predomina é o silêncio, como um convite à oração.
. O ato penitencial pode receber um destaque maior como anúncio da misericórdia de Deus. Pode ser enriquecido com o rito de aspersão da água recordando o nosso batismo.
. A cruz ganha destaque. Pode entrar na procissão de entrada todos os domingos. As celebrações da penitência e da via-sacra ocupam um lugar importante neste tempo. (As equipes, combinar com o celebrante)
        Durante a liturgia quaresmal, as leituras bíblicas, cânticos e orações, gestos e silêncios ressoam em nós como convite à conversão. Fazendo memória da salvação que já se realizou em Cristo pelo batismo, somos chamados/as a perceber o que nos falta para viver de acordo com essa salvação. As imagens que aparecem na liturgia quaresmal falam de renascer, o que implica morrer à maneira do grão de trigo que para dar fruto terá que morrer no chão. Por isso, a cruz é o segredo do amo que se torna capaz de dar a vida. O amor, a qualquer preço, é um testemunho capaz de gerar a vida. 

O Tríduo Pascal: 
        O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição resplandece como ápice de todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade da Páscoa goza no ano litúrgico a mesma culminância do domingo em relação à semana.
        A Vigília Pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a “mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.
        A vigília é o ponto alto do ano litúrgico.

Tempo da Páscoa: 
     
   Cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo”.  
        Os domingos deste tempo são chamados, depois do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias. 
        Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor.  
        No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o VII domingo de Páscoa  
       

Pastoral da Liturgia
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